Entenda o bullying

Afinal, o que é bullying? É um fenômeno novo? Se não, por que só agora o fenômeno começou a ser amplamente discutido? Na verdade, a prática de bullying deriva dos relacionamentos, e, portanto, é bem mais antiga do que parece. Trata-se de agressões físicas ou psicológicas repetidas e sem motivo aparente a uma pessoa que está em desvantagem na situação.

Tenho certeza que muitos associaram a descrição acima às famosas “brincadeiras e zoações” que acontecem comumente durante a época escolar. Acontece que, enquanto para alguns é apenas uma “brincadeira”, para os que sofrem esse tipo de agressão, pode ocasionar dificuldades de relacionamento, complexos, problemas psicológicos, depressão e, em casos mais extremos (mas dos quais não faltam exemplos), o suicídio dessas vítimas que não se veem capazes de reagir às provocações.

O bullying também pode ser cometido no ambiente de trabalho

O termo “bullying” começou a ser utilizado para caracterizar as ações de um bully (“valentão”), e logo passou a denotar todo esse grupo de ataques disfarçados de brincadeira. Apesar de ser mais comum entre as crianças e jovens estudantes, o fenômeno pode se estender às faculdades e mesmo ao ambiente de trabalho, quando ocorrem discriminação, exclusão, humilhações, assédios e outros tipos de constrangimento contra os quais a vítima não tem meios para lutar.

Até bem pouco tempo, esse assunto não era tão discutido, porque as vítimas, em sua maioria, não se queixam de estarem sofrendo bullying, por medo, coação ou mesmo vergonha do que está se passando. Para quem se interessa em buscar mais informações, o observatório da infância possui dados, estatísticas e cartilhas que visam informar, entender o fenômeno e auxiliar no combate ao mesmo.

Agora, chega de ficar em silêncio enquanto existem pessoas sofrendo! Todo mundo tem o direito de guardar boas recordações da escola! Se cada um fizer a sua parte, no final, Vai Melhorar!

Cartilha do "Observatório da Infância" sobre as características do bullying


Sobre alvarodyogo

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2 respostas para Entenda o bullying

  1. Jaque Harumi disse:

    A vida é feita também de brincadeiras, mas assim como tudo na vida: brincadeira tem limite.
    É triste perceber que, enquanto pessoas sofrem, há outras tantas rindo deste sofrimento.
    O pior é saber que muitas vezes os pais das crianças “agressoras” são coniventes com o comportamento do filho.
    Eu já sofri com o bullying, mas nada perto do que muitas crianças sofrem principalmente hoje quando o mundo adulto invade o mundo infantil sem o auxílio de uma boa educação dentro de casa – e não somente na escola como ainda alguns pais têm a pachorra de afirmar, tirando sua responsabilidade pelos atos de seus filhos.
    Parabéns pela iniciativa do blog e SUCESSO!

  2. Angela Maria Valente Henriques disse:

    Álvaro, querido! quanta importância há na iniciativa de ENFRENTAR O BULLYING! Enfrentar e vencê-lo, porque “o momento” em que ele se faz, seja em casa, na escola, na rua, no clube… não é, geralmente, esquecido. E machuca muito.

    Quantos alunos vi sofrerem! e “ele”ganhou força! cresceu! dominou! fechou os olhos de muitos!
    Precisa haver, sim, conscientização, reconhecimento e atitude! muitas atitudes! incansáveis, corajosas, insistentes! cobradas…

    Não convivo, mais, com esse horror nas escolas, no entanto, de alguma forma, participar deste “enfrentamento”e poder , de fato, contribuir contra tal violência faz parte dos nossos “deveres” de cidadãos, de adultos, de educadores…
    Ao ler sua matéria, vieram-me mais reflexões e o sentimento do “por que não?”, por que não agir, por que não continuar a luta?.
    Então, ajude-me a não apenas comentar mas também AGIR – como você está fazendo – sem acomodar-me na aposentadoria, sem acreditar que meu momento de contribuição acabou.
    Com certeza vou estar muito bem se nos reunirmos e, através de peças teatrais, palestras…o que for! juntarmos nossas ídeias, nossos ideais. Nossas experiências.

    É isso: ” Se cada um fizer a sua parte, no final, Vai Melhorar!”

    Parabéns, Álvaro! e obrigada por ter “mexido” comigo. Por ter me acordado e fazer-me encarar que ainda posso!!!

    Um abraço apertado. Apertadííííííssimo!!! 🙂

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